terça-feira, 9 de novembro de 2010

as f l o r e s de plástico não morrem


sempre amei essa frase. Ela sempre me soa como um certo enigma. Na verdade nunca entendi o seu sentido real, o sentido que ultrapassa as simples palavras. 
certo dia mesmo, meu amigo deu à namorada dele, uma rosa. Uma rosa de plástico. E ele, como bom esperto que é tratou logo de jogar a frase: "AAAH amor, as flores de plástico não morrem."

Aí a garota - não sei - deve ter imaginado milhões de coisas: que lindo, as flores (de plástico) como também nosso amor não morre. Ou também: Essa flor (de plástico) é falsa, nosso amor também é. E ainda assim: eu não quero uma flor (de plástico), ela não tem perfume. KKKKKK

Criamos várias e as mais loucas conclusões a partir de qualquer frase. Essa em especial é dos Titãs, da música flores que eu adoro.
Sempre gostei de viajar em letras músicas. Qualquer dia eu posto minha famosa - nem tão famosa - playlist.
~~~~~~
BBBUUTTT, voltando a essas flores que me atormentam, enfim. 
Por mais obvia que seja a frase, por trás dela se escondem milhares de conclusões, retóricas, indagações.
Gosto às vezes, de ter esse quê de mistério em certas coisas. Elas me confudem, me invadem.
Só isso.

AAAAH, Deus. Desisto.

5 comentários:

  1. É estranho essa coisa de palavras, frases, pensamentos... tudo junto formando algo que pode nos dizer algo, mas nem sempre de modo claro. E essa frase é realmente enigmática. Acho que seria algo como sobre a futilidade... Mas não sei, creio que as palavras ganham o sentido que damos à elas.

    visite.: http://fernandaamylice.blogspot.com/

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  2. Por mais queiram fazer essa frase parecer boa, pra mim ela não é. As flores de plástico não morrem, fato. Pela simples razão: não estão vivas.
    É bem melhor algo verdadeiro que se acabe do que algo eterno que seja só de fachada.

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  3. Eu gosto de flor de plástico! Sabe a Etna? Então, lá tem umas flo... Tá! Mas o seu post está legal :)

    []'s

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  4. Talvez a preferência por flores de plástico esteja justamente nesta necessidade humana de perpetuar tudo! A frase é dúbia; tem seu lado ruim e seu lado bonito também (por que não?!).

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