quinta-feira, 17 de junho de 2010

Fato...

"Talvez as borrachas sejam necessárias quando a gente muda de narrativas na vida.
Às vezes a gente critica e julga muito esposas e/ou maridos que terminam seus relacionamentos quando melhoram em algum "evento" específico. Coloca na boca palavras de julgamento que apontam a desonestidade daquele que "terminou agora que está bem e terminou a faculdade e/ou conseguiu o emprego dos sonhos e/ou qualquer coisa, mas se não fosse o/a fulano/a nunca teria chegado aonde chegou"...

Eu não acredito em contratos vitalícios. Eu não acredito em relações por obrigação, gratidão e/ou conveniência. Eu não respeito e nunca respeitei pessoas em relações de conveniência. E julgo. Mas é preciso coragem para iniciar um processo de autopercepção que entenda que a conveniência é muito mais ampla do que se imagina e pode estar mesmo assentada sobre o conforto de saber que as "coisas" estão sempre à mão com risco de decepção zero.


Ok. O outro é incrível em instâncias que deus e o mundo reconhece, mas a versão de você que aparece, well..., you just don't like."

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