domingo, 11 de julho de 2010

Calvin, Aroldo, saudades minhas e algumas filosofias

Não sei definir o que é morte, talvez seja porque sempre tive medo dessa palavra, ela me soa com um certo pudor, um tabu. Mas a verdade é que temos medo do que ela nos causa. A perda de entes queridos, a falta que essas pessoas irão fazer em nossas vidas. Um dia desses mesmo, uma senhora perto daqui de casa faleceu. Vi suas netas muito tristes, sua filha que está grávida.... E refleti. Imaginei como a morte é tão natural, é a nossa única certeza na vida. E como agimos em situações que a envolvem, não conseguimos lidar. A saudade, a dor, o medo, são coisas i-ne-vi-tá-ve-is, mais de tudo isso sempre tiro as lembranças, as recordações que compartilhei com essas pessoas, e desde já procuro respeitar sempre, nunca é tarde para um sorriso a dois. A vida é sempre curta, sobretudo existe muito tempo para amarmos aqueles que queremos  bem.
O sentimento é a única coisa que resta, ultrapassa limites, tempo, vida e morte. O.sentimento.não.é.necessariamente.recíproco.
Todos aqueles que cativei,  que já deixaram-se ir, ou que permanecem estarão sempre presente em mim. E isso já é o bastante.
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A todos amigos queridos, aqui e no andar de cima.

Um comentário:

  1. Bacana o post, criativo, assim como todo o Blog. Gostei e vou te seguir!

    http://francorebel.blogspot.com/

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